As situações de pobreza condicionam a possibilidade de desenvolvimento pleno da pessoa, a sua dignidade, o seu florescimento, a sua Saúde Mental e a possibilidade de Bem-Estar. Por isso, a pobreza encontra-se entre os principais determinantes socioeconómicos da Saúde Psicológica e do Bem-Estar, sustentando e sendo sustentada por desigualdades sociais e económicas, limitando as escolhas dos cidadãos e cidadãs.
A pobreza é uma experiência pela qual qualquer pessoa pode passar durante a sua vida e que pode limitar os nossos recursos para lidar com situações de adversidade, a nossa capacidade para satisfazer as nossas necessidades e realizar o nosso potencial. Vai muito para além da mera ausência ou escassez de recursos materiais, estendendo-se à ausência ou escassez de outras formas de capital humano (e.g., nível de educação, competências e experiências pessoais), capital social (e.g., a rede de relações sociais) e capital de saúde (e.g., o bem-estar físico e mental).
A Ciência Psicológica e os seus profissionais têm como um dos valores centrais da sua acção a promoção da justiça social, bem como uma responsabilidade ética para com a defesa dos Direitos Humanos. Este compromisso enquadra os objectivos de diminuir o sofrimento humano e promover os valores da igualdade e da equidade.
Porque, enquanto cidadãs e cidadãos e psicólogas e psicólogos podemos ser agentes da mudança a favor da justiça social e económica, investiremos com o projecto .Final à Pobreza numa estratégia de reforço do contributo da Psicologia no cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, particularmente no que diz respeito à erradicação da pobreza. Associe-se, participe, partilhe as iniciativas e recursos e por favor contribua com as suas propostas para as quatro dimensões da estratégia (Profissão; Sociedade Civil; Decisoras e Decisores; Cooperação Nacional e Internacional) através do formulário disponível neste portal.
Juntas e juntos vamos contribuir para um .Final à Pobreza.